Alunos do Campus Arapiraca participam do Projeto Rondon na Amazônia

O projeto Rondon na Amazônia, em julho deste ano, contou com a participação de uma equipe de alunos dos cursos de Química, Educação Física, Biologia, Enfermagem, Serviço Social e Psicologia do Campus Arapiraca. A atuação da equipe alagoana, formada por oito alunos e pelos professores Wander Botero, do curso de Química, e Bruno Macedo, do curso de Educação Física, teve como local a cidade de Presidente Figueiredo e as comunidades de Rumo Certo e Balbina, essa última pertencente a Usina Hidrelétrica de Balbina, onde foram promovidas diversas ações de cultura, educação, esporte, saúde e meio ambiente.

19/08/2011 14h01 - Atualizado em 13/08/2014 às 11h08
Equipe da Ufal e da Umesp em Operação Peixe-boi, em presidente Figueiredo

Equipe da Ufal e da Umesp em Operação Peixe-boi, em presidente Figueiredo

Diana Monteiro – jornalista

A atuação do Projeto Rondon na Amazônia teve também a participação da equipe de alunos e professores da Universidade Metodista de São Paulo (Umesp), que ficou responsável por atividades focadas em temáticas de comunicação, tecnologia e produção.

O projeto Rondon é vinculado ao Ministério da Defesa, mas suas ações envolvem outros Ministérios como o da Cultura, Educação, Meio Ambiente. Foram quatro operações realizadas pelo Rondon em julho deste ano envolvendo 1.220 estudantes e professores universitários de diversas instituições de ensino superior do país. As operações do Rondon em 2011 foram as seguintes: “Operação Peixe-Boi”, na Amazônia; “Oiapoque”, no Estado do Amapá; “Arara Azul”, no Estado do Mato Grosso do Sul; e “Tuiuiú”, no Estado do Mato Grosso.

A equipe da Ufal foi coordenada pelo professor Bruno Macedo. Acompanhando-o, o professor Wander Botero detalhou o que mais chamou a atenção dos alunos alagoanos: “foi sem dúvida, a riqueza natural da região amazônica, seguida das diferenças culturais e intercâmbio de conhecimentos, importantes para a formação acadêmica, profissional e cidadã de cada um”, disse.

“As atividades promovidas pelos rondonistas tiveram uma boa receptividade das comunidades locais envolvidas e da população participante de oficinas, cursos, palestras e superaram as nossas expectativas. Para a formação acadêmica da nossa equipe foi bastante produtiva. Eles aplicaram na comunidade, o que aprenderam em sala de aula. É importante dizer que a troca de conhecimentos, constitui em ações para fortalecimento da cidadania”, diz Wander Botero.

Sobre a importância da vivência dos alunos no Projeto Rondon e os saldos positivos para a região de origem, no caso, o agreste alagoano, Wander Botero diz que a principal contribuição foi a equipe de alunos entender que o Brasil é um país gigantesco e que existem na realidade vários brasis dentro dele. “A vivência obtida através do projeto Rondon, contribuirá para a formação completa dos alunos participantes e será um diferencial quando eles saírem da universidade para o mercado de trabalho”, frisa o professor.