Ufal assina convênios que beneficiam reeducandos do sistema prisional

Ao lado do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) ministro Gilmar Mendes, do governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, e da presidente do Tribunal de Justiça (TJ), desembargadora Elizabeth Carvalho, a reitora Ana Dayse Rezende Dorea assinou, na última sexta-feira, 20, acordos de cooperação e convênios para a participação da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) no Projeto Começar de Novo.


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Reitora assina convênios para reinserção de presos

Reitora assina convênios para reinserção de presos

A assinatura ocorreu em solenidade no Palácio República dos Palmares. Liderado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Projeto realiza ações de reinserção de presos e egressos do sistema carcerário em todo o país, com foco em ações de capacitação e acesso ao mercado de trabalho. Também participaram da assinatura, o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Fernando Toledo, e o desembargador Tutmés Airan, coordenador do Projeto em Alagoas.

Em sua fala, a reitora Ana Dayse ressaltou os esforços da Ufal no sentido de colaborar com a política de ressocialização de reeducandos do sistema prisional alagoano. “A Ufal tem se destacado nestas ações e, inclusive, já oferecemos oportunidades de reinserção destes homens na sociedade com nosso programa de apenados, com oportunidade de trabalho para 47 reeducandos. Todos eles têm tido um ótimo desempenho nas funções de serviços gerais a eles atribuídas no Campus em Maceió”, afirmou a reitora.

Ainda na solenidade, Ana Dayse afirmou que as ações de ressocialização são fundamentais na questão da segurança pública e das ações sociais em Alagoas. “A violência é um dos reflexos da exclusão e precisamos dar oportunidades àqueles que cometeram delitos, reintengrado-os ao convívio social”, disse.

De acordo com a reitora, episódios como o ocorrido no começo do mês em Arapiraca, quando uma fuga de presos trouxe instabilidade ao funcionamento do Campus da Ufal no Agreste, mostram que a problemática dos presídios não se restringe somente aos governos. “Todos nós temos que nos engajar na recuperação desses apenados e na superação da exclusão social”, enfatizou a reitora.