Inscrições para Vestibular UAB 2009 até 14 de agosto

300 vagas são oferecidas para os cursos de Administração Pública e Licenciatura em Matemática; ambos à distância. As inscrições serão aceitas exclusivamente via internet, no endereço eletrônico da Copeve, até o dia 14 de agosto, e a taxa custa R$50.

28/07/2009 15h01 - Atualizado em 13/08/2014 às 00h58
Inscrições até 14 de agosto

Inscrições até 14 de agosto

A Universidade Federal de Alagoas, por meio da sua Comissão Permanente do Vestibular, torna público que estão abertas as inscrições para o Processo Seletivo Específico da Universidade Aberta do Brasil, modalidade à distância, com vistas ao preenchimento de 300 vagas, sendo 250 para o curso de Graduação em Administração Pública, que será ofertado pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (Feac), e 50 para Licenciatura em Matemática, que será oferecido pelo Instituto de Matemática.

As vagas são divididas entre funcionários públicos ativos devidamente concursados e o público em geral. Para o curso de Administração Pública serão ofertadas cem vagas para Maceió, e cinqüenta para cada um dos Pólos: Arapiraca, Penedo e Piranhas. Já o curso de Licenciatura em Matemática terá 50 vagas, sendo 25 destinadas a funcionários públicos e as outras 25 para os demais interessados.

As inscrições serão aceitas exclusivamente via internet, no endereço eletrônico da Copeve, até o dia 14 de agosto, e a taxa custa R$50. Os cartões de inscrição dos candidatos estarão disponíveis a partir de 26 de agosto, no site da Copeve. As provas, constituídas de questões objetivas e redação, serão realizadas no dia 30 de agosto nas cidades de Maceió, Arapiraca, Penedo e Piranhas, sendo o candidato obrigado a realizar a prova na cidade sede do Pólo para o qual se inscreveu.

Mais informações no edital ou através dos telefones (82) 3326-3811 ou 3336-2507.

Desempenho de alunos no ensino a distância é semelhante ao presencial       

Publicado em  O Estado de São Paulo    

Alunos que cursaram educação a distância tiraram as mesmas notas no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) quando comparados aos que fizeram cursos de ensino superior presenciais. Ainda visto com desconfiança por alguns sob o argumento de que a qualidade seria comprometida, o ensino a distância é um dos que mais crescem no País, chegando a cerca de 760 mil alunos matriculados na graduação.

Um estudo analisou pela primeira vez formandos com características semelhantes - idade, renda, estado civil, se trabalha ou não, se estuda em instituição pública ou não - das duas modalidades de ensino.

A pesquisa, feita pelo Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep), do Ministério da Educação (MEC), é considerada importante por especialistas por causa da comparação entre alunos com o mesmo perfil, já que as variáveis podem interferir no desempenho. Estudo anterior do próprio Inep havia apenas analisado médias gerais dos dois grupos.

"O perfil de alunos de educação a distância, em geral, é diferente do presencial. Eles são mais velhos, trabalham", diz um dos autores do estudo Thiago Leitão. O ensino é feito por meio de tecnologias de informação e comunicação, principalmente a internet. As provas devem ser presenciais e há encontros periódicos com professores. As bases legais para a educação a distância estão na Lei de Diretrizes e Bases, de 1996.

O estudo analisou os únicos quatro cursos a distância em que a quantidade de formandos pode ser comparada às suas versões presenciais: Administração, Matemática, Pedagogia e Serviço Social. Juntos, tinham 288 mil alunos em 2007, 78% do total de alunos naquele ano - ainda não há dados por curso de 2008. Foram usadas notas do Enade (exame que substituiu o Provão) de 2005, 2006 e 2007. Os resultados da prova de 2008 ainda não saíram.

Os técnicos do Inep compararam primeiro as notas médias no Enade de todos os alunos dos dois grupos. Os estudantes de educação a distância tiveram, em geral, 6,7 pontos a mais do que os de cursos presenciais. Na análise de alunos com o mesmo perfil, a diferença na nota foi de 0,23 (a favor da presencial), considerado estatisticamente igual a zero.

Relatório do Departamento de Educação dos Estados Unidos, divulgado em junho, indica que alunos de educação a distância se saem melhor ou igual aos demais. Uma das conclusões é de que jovens dedicam mais tempo a atividades online do que a tarefas presenciais.

"São modelos diferentes de ensino que se aplicam a pessoas diferentes, mas dão o mesmo resultado em qualidade", diz o secretário de Educação a Distâncias do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky. Para ele, quem ainda desconfia disso tem "um pensamento atrasado". O MEC criou em 2005 a Universidade Aberta do Brasil (UAB), consórcio com cursos em 76 instituições públicas e 140 mil alunos.