Neste sábado, 20 de maio, a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) será sede da edição de 2023 do Festival Paralímpico, uma ação realizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) em 119 locais das 27 unidades federativas do Brasil, com a finalidade de proporcionar a crianças e adolescentes práticas esportivas, de maneira recreativa e inclusiva.

A professora Neiza Fumes, que coordena o evento na Ufal, explica que o Festival acontece em Maceió no Instituto de Educação Física e Esporte (Iefe), no Campus A. C. Simões, em Maceió, com a participação de 175 crianças e jovens com e sem deficiência, além de 50 voluntários dos cursos de Educação Física. Serão quatro modalidades esportivas: atletismo, bocha, Goalball e vôlei sentado.

“As atividades começam às 8h30 com concentração e às 9h iniciam os circuitos, com duração de 30 minutos em formato de rodízio. Todos os participantes participam de todas as oficinas. Teremos participantes com deficiência intelectual, visual, auditiva, física, múltipla e Transtorno do Espectro Autista”, informa.

Mizael Conrado, que é presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, destaca o poder inclusivo do festival, que envolve crianças com e sem deficiência, juntas, brincando e se desenvolvendo. “Não tenho dúvidas de que esse evento é uma parte do processo de construção no qual temos trabalhado nos últimos anos, com o objetivo, primeiro, de dar oportunidade para que as crianças conheçam o esporte e o seu poder transformador; e segundo, levar cidadania a muita gente”, enfatiza.

Ao longo dos anos, o evento vem crescendo e mostrando a capacidade de mobilização por meio do esporte. A primeira edição do Festival Paralímpico, em 2018, foi realizada em 48 cidades com a participação de mais de sete mil crianças. Em 2019, o evento teve 70 sedes e atendeu mais de dez mil crianças. A edição de 2020 foi cancelada por causa da pandemia de covid-19. Já em 2021, o Festival Paralímpico reuniu oito mil crianças em 70 sedes espalhadas pelo país.

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