Empresa Júnior leva conhecimento às escolas de Maceió

Representantes da Ejec participaram de evento com alunos de um colégio particular da cidade

Por Deriky Pereira – jornalista
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Representantes da Empresa Júnior de Engenharia Civil e Arquitetura (Ejec) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) participaram, na última semana, de um evento com alunos do 1º ano do ensino médio do Colégio Montessori, em Maceió, onde falaram sobre empreendedorismo, o funcionamento de uma EJ e ações que ela desenvolve, além de compartilhar suas experiências e conversar sobre como é o dia a dia da vida acadêmica. 

“A gente montou um planejamento para falar da Universidade e depois, falar sobre o movimento Empresa Junior. Mas fomos adaptando o nosso roteiro às perguntas que os estudantes iam fazendo. Nosso intuito não era falar só sobre o Movimento, mas falar também sobre a vida acadêmica, da vivência acadêmica e sobre empreendedorismo, para que eles pudessem saber como é uma experiência completa sobre o que vão viver na Universidade”, explicou Roberto Oliveira, diretor de Negócios da Ejec. 

Ao lado da diretora-presidente da empresa, Anna Maria Brito, eles conversaram por pouco mais de uma hora com os estudantes que, segundo Oliveira, foram bastante participativos, o que tornou a conversa ainda mais agradável.  

“Primeiramente, a gente fez uma breve conversa com eles, conhecendo eles, e depois fomos introduzindo a Universidade, visto que é algo que vai estar no futuro deles. Mas também falamos das atléticas, dos centros acadêmicos, dos PETs, enfim, sobre diversos grupos acadêmicos que podem ser oportunidades para eles dentro da Universidade”, complementou. 

Segundo Roberto, a proposta de fazer esse encontro surgiu a partir de um ex-professor seu, que lançou a ideia pensando que os representantes da Ejec poderiam apresentar como funciona a Empresa e demais ações voltadas ao movimento Empresa Júnior, proporcionando uma apresentação institucional para aquela turma, que é voltada, também, ao universo do empreendedorismo. 

“Os alunos dessa turma já vinham tendo, ao longo desse ano, contato com o assunto, com o tema do empreendedorismo. Foi um encontro muito positivo, o pessoal aceitou muito bem, não esperávamos que seria assim, tanto que acabamos passando um pouco do tempo previsto, nesse processo de tirarmos dúvidas”, recordou o estudante. 

A Universidade Federal de Alagoas é referência” 

Roberto Oliveira é mais um dos estudantes da Ufal que ingressou numa Empresa Júnior tão logo entrou na graduação – no seu caso em Engenharia Civil. Isso pode despertar, em você, leitor, uma curiosidade: por que eu deveria fazer parte de uma EJ? Ele, então, te apresenta dois motivos: a busca por conhecimentos de empreendedorismo em geral e o desenvolvimento de habilidades. 

“Aquela pessoa que quer, dentro da Universidade, ter uma experiência profissional sem ser um estágio e, dentro de uma EJ, você vai desenvolver habilidades como comunicação, visão sistêmica, trabalho em equipe, e quando estiver em períodos mais avançados, vai ter mais facilidade de ingressar no mercado de trabalho a partir desta experiência no currículo”, frisou. 

O estudante contou que uma Empresa Júnior proporciona aos seus representantes a possibilidade de crescimento, tanto no pessoal quanto no profissional. “Uma EJ é formada por cargos e, dentro delas, você pode atingir cargos de liderança. Isso vai aumentando ainda mais a experiência e, no mercado de trabalho, a pessoa é vista como tendo um diferencial. E você acaba tendo a liberdade de conhecer diversos setores dentro de uma só empresa”, frisou. 

Roberto destacou que a versatilidade de uma EJ e o quanto ela pode proporcionar na vida do universitário reitera a importância de um momento como esse para os estudantes.  

“Esse primeiro encontro foi muito empolgante, o pessoal conversava muito e tirava muitas dúvidas. E é isso mesmo que a gente quer, que o estudante de ensino médio que esteja engajado em conhecer mais sobre a Universidade, conheça as oportunidades. Então foi muito mais fácil pra gente chegar lá e falar sobre as empresas, sobre as ações da Ufal, pois a Universidade Federal de Alagoas é referência”, disse ele.

Para o estudante, o nome da empresa e da Universidade carregam força. “A gente já reforça o poder da Ufal, o nome da Ufal, e o movimento Empresa Júnior. Não é só a gente divulgar o nome da Ejec, mas divulgar esse Movimento maior, internacional e que no Brasil é muito forte”, contou. 

E é de interesse dos representantes da Ejec participar de outros momentos em outras escolas, especialmente voltadas aos alunos do ensino médio. “Se alguma escola tiver interesse, seja ela pública ou privada, pode entrar em contato conosco e agendar uma data. Estamos buscando escolas parceiras para realizar esse momento”, solicitou. 

E se outras empresas juniores da Ufal quiserem embarcar nessa caminhada para, juntas, popularizarem o conhecimento na área, o convite também está aberto: “Nós temos contato com representantes de outras empresas como a Protec, a Jangadeiros, a JRS Consultoria, enfim, podemos articular momentos como esse para levar mais de uma Empresa Júnior e proporcionar uma palestra com outras visões e diversos ramos profissionais”, finalizou Roberto.