Discursos, gêneros e sexualidades são tema de evento em setembro

Encontro é promovido pela Faculdade de Letras da Ufal e discute propostas de ação social contra o preconceito e violência de gênero
Por Ascom Ufal
08/09/2022 12h34 - Atualizado em 08/09/2022 às 12h47

Entre os dias 21 e 23 de setembro o Programa de Pós-graduação em Linguística e Literatura (PPGLL) da Faculdade de Letras (Fale) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) realiza o 1º Encontro Alagoano Discursos, Gêneros e Sexualidades.

Realizado presencialmente, o encontro terá palestras, rodas de conversa, mesas-redondas, minicursos e sessões de comunicação de trabalhos.

Para se inscrever, basta acessar o site do evento.

Entre os temas abordados estão: “Da Solidão à Violência Obstétrica: Indexicalidades sobre as Mulheres Negras na Web”, que será proferido pela professora Glenda Cristina Valim, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio); Linguística (Trans)viada e dissidências de gênero: por análises decoloniais, curso ministrado pela professora Nai Monteiro, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Prossegue com os temas: Letramentos (escolares) Queer, proferido pelo professor Ismar Inácio Santos Filho, da Ufal; “Escola sem Partido”, Roda de Conversa coordenada pelos professores Aurineide Porfírio Barros Correia, do Ifal e Alexandre Ribeiro Emiliano, da Ufal, e Encarceramento Feminino: a sexualidade nas prisões, palestra ministrada pela professora Elaine Cristina Pimentel Costa (Ufal).

Organizado pelo Laboratório Linguagens, Gêneros e Sexualidades (LliGSe), uma iniciativa conjunta do Grupo Discurso, Sentidos e Sociedade (DISENSO) e do Grupo de Estudos Discurso, Ensino e Aprendizagem de Línguas e Literaturas (GEDEALL), o encontro tratá de temas relacionados a questões de gênero e sexualidade.

“Entendemos que as práticas sociais são pautadas nas redes discursivas de mundo e que, da mesma forma, as práticas sociais reconstituem os discursos. Nesse sentido, entendemos que a pesquisa discursiva se torna um importante dispositivo de análise das demandas sociais, contribuindo para que se possa construir propostas de ação social contra o preconceito e a violência de gênero”, explica a comissão organizadora.