Ufal inicia reparos emergenciais em prédios afetados pelas chuvas

A Sinfra alerta que a maioria dos serviços precisa de tempo firme para ser realizado; equipe de manutenção tem feito intervenções paliativas para reduzir os impactos

Por Thâmara Gonzaga - jornalista
07/07/2022 10h57 - Atualizado em 03/05/2024 às 16h10

A infraestrutura predial dos campi da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) também foi afetada pelas chuvas. Entre as principais necessidades de reparos já identificadas pela Superintendência de Infraestrutura (Sinfra) estão as infiltrações, avarias nas calhas e também nos telhados de algumas unidades localizadas em Maceió e no interior.

O levantamento dos danos foi iniciado na segunda-feira (4). De imediato, a equipe de manutenção iniciou os primeiros reparos. Direções, coordenações e chefes de setores devem informar à equipe de manutenção as situações de cada unidade. “Estamos fazendo alguns serviços, como troca de telha e de calha, para água poder escoar”, informa Felipe Paes, superintendente da Sinfra.

Ele relata que, de acordo com o levantamento realizado, a maioria dos problemas identificados nas edificações da Ufal depende de tempo ensolarado de, pelo menos, cinco dias para aplicação dos produtos da maneira correta. É o caso das faculdades de Direito de Alagoas (FDA), de Medicina (Famed), de Letras (Fale), da Copeve, do Instituto de Educação Física e Esportes (Iefe), do bloco novo de Comunicação Social (Cos) e do Instituto de Ciências Sociais (ICS), localizados no Campus A.C. Simões, em Maceió, que apresentaram problemas nas calhas e telhas. A solução indicada pela equipe é aplicação de manta asfáltica. 

Já a Biblioteca Central, alguns espaços do Campus Arapiraca, unidades de Penedo e Palmeira dos Índios vão precisar de revisão de telhado e substituição de telhas. Para a realização desse serviço também é preciso tempo com sol. 

“Enquanto a chuva não dá trégua, a equipe de manutenção tem providenciado intervenções de forma paliativa para reduzir os impactos da chuva”, afirma Felipe  Paes. Ele acrescenta que os serviços que não dependem do sol para realização já estão sendo executados pela equipe. 

A gestão central da Ufal também pretende utilizar o levantamento de danos realizado pela Sinfra para elaborar um cronograma de ação e solicitar auxílio emergencial ao Ministério da Educação (MEC).