O Sertão de Alagoas guarda um acervo arqueológico ainda pouco conhecido da comunidade acadêmica e da sociedade. São sítios com pinturas rupestres e gravuras que contam a história dos povos que habitaram essa região há mais de 10 mil anos.

Além desse acervo, no presente, o Sertão é rico em resistência dos povos indígenas, que lutam pela demarcação e reconhecimento de suas terras, e de assentados que lutam pela reforma agrária para garantir dignidade e sobrevivência às famílias sertanejas.

No Campus do Sertão, alguns pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), estudam esses sítios arqueológicos e a relação com as comunidades tradicionais. É sobre esse tema que o professor Flávio Moraes vai falar no programa Ufal e Sociedade da próxima segunda-feira (13), às 11h, com reprise às 17h e às 23h.

O professor Flavio Moraes lidera o Núcleo de Pesquisa em Arqueologia e História do Campus do Sertão da Ufal e acompanha cerca de 18 sítios arqueológicos. Recentemente ele esteve visitando o assentamento Lameirão, em Delmiro Gouveia, para organizar, com os assentados, uma rota geoturística na região.

O sítio geoturístico, além de colaborar com a preservação e valorização do acervo arqueológico local, também vai possibilitar mais uma fonte de geração de renda para as famílias de assentados. Já existe uma iniciativa de ecoturismo mantida por jovens dessas comunidades que são estudantes da Ufal.

Para saber mais, acompanhe o programa Ufal e Sociedade da próxima segunda-feira, às 11h, na Rádio Ufal. Compartilhe e divulgue o podcast do programa Ufal e Sociedade.