Desde o início da pandemia da covid-19, a Assessoria de Comunicação (Ascom) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) vem contribuindo com todos os seus meios de divulgação para informar à comunidade universitária e à sociedade alagoana sobre conteúdos científicos relacionados à prevenção e tratamento da doença.

Este serviço de divulgação científica e checagem de informações agora ganha uma aliada reconhecida nacionalmente na análise das notícias e conteúdos que circulam na internet: a Agência Lupa, uma plataforma de combate à desinformação, fundada em 2015, que produz checagens em formato de texto, áudio e vídeo.

Na manhã desta quarta-feira (7), foi realizada uma reunião on-line para discutir detalhes da rede de rádios universitárias e comunitárias que a Agência Lupa está formando para difundir os conteúdos em áudio. As orientações foram repassadas pelas gestoras do projeto: Thays Lavor, jornalista de Roraima, residente em Fortaleza; e Schirlei Alves, jornalista catarinense, baseada em Florianópolis, que faz a produção e a edição.

As jornalistas explicaram que o conteúdo será disponibilizado de forma que possa ser adaptado ao tipo de edição que cada uma das 20 rádios da rede escolher. “Este projeto vai além da entrega de conteúdo para publicação; ele é construído junto com essas rádios, pois entendemos e respeitamos as singularidades de cada uma”, considerou Lavor.

Na Rádio Ufal, os áudios do projeto serão veiculados na programação ao vivo e estarão disponíveis no podcast Covid: eu informo.

Agência Lupa

A iniciativa da Lupa faz parte de uma parceria com a ONG Redes Cordiais contemplada em um fundo de financiamento de projetos de fact-checking e educação midiática do Google News Initiative. A Lupa foi a única plataforma de checagem brasileira a receber o apoio do Google nesse financiamento, anunciado em março.

Além da rede de rádios, o projeto conta com um eixo de formação de agentes comunitários de saúde chamado de Vacina: eu informo. Nele, os agentes receberão vídeos sobre como combater a desinformação sobre vacinas e se tornarão embaixadores da informação verificada em suas áreas de atuação. O projeto também prevê transmissões ao vivo com influenciadores das cinco regiões do país e especialistas para discutir os conteúdos falsos sobre vacinas e covid-19.