No dia 8 de julho é celebrado no Brasil o Dia da Ciência e também são homenageados os homens e as mulheres que se dedicam à pesquisa científica. A data foi instituída pela Lei nº 10.221, de 2001, em homenagem à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que foi fundada no dia 8 de julho de 1948.

Em tempos de pandemia de covid-19, essa celebração ganhou um novo significado: o da afirmação do pensamento científico, diante de tanto negacionismo e obscurantismo propagado num período dramático para todo o mundo. São tempos de defender a pesquisa científica como investimento social que salva vidas.

Para falar sobre essa temática, a professora Magna Moreira, coordenadora de Pesquisa da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propep) da Ufal, é a entrevistada do programa Ufal e Sociedade da Rádio Ufal. O episódio vai ao ar na segunda-feira (5), às 11h, com reprise às 17h, e faz uma reflexão sobre as dificuldades que os pesquisadores e pesquisadoras estão enfrentando nas instituições públicas, justamente quando a produção científica se faz tão necessária.

Magna Moreira destaca vários problemas que precisam ser enfrentados, incluindo os cortes de verbas ou a falta de continuidade nos financiamentos. “Aqui os cientistas não têm garantia de que suas pesquisas terão longevidade. A verba alimenta o projeto por dois ou quatro anos e, quando se esgota, a pesquisa necessariamente é interrompida. Muitas pesquisas ficam no meio do caminho”, questionou a pesquisadora.

Apesar de todas as dificuldades, a professora Magna Moreira destaca o empenho e o compromisso dos pesquisadores e pesquisadoras da Ufal. Ela cita várias projetos que foram desenvolvidos desde o início da pandemia, para entender e combater a disseminação da doença.

Acompanhe e divulgue o Ufal e Sociedade. O programa é transmitido pela Rádio Ufal às segundas-feiras, às 11h, com reprise às 17h e às 23h. Também fica disponível o podcast, após a transmissão às 11h de segunda, no site da Rádio Ufal.