Equipe do Peld CCAL se reune para avaliar os oito anos do projeto em Alagoas

Analisar resultados e preparar o terreno para o próximo ciclo será prioridade em encontro dos cientistas

Por Ascom Ufal
22/04/2024 16h44 - Atualizado em 22/04/2024 às 19h44
Nídia Fabre, coordenadora do Peld Alagoas

Nídia Fabre, coordenadora do Peld Alagoas

O Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração na Costa dos Corais Alagoas (Peld CCAL) realizou, na última sexta (18) o seu Seminário Interno marcando o 8º ano de atuação do grupo no estado. Realizado no Maceió Atlantic Suites, o encontro reuniu os pesquisadores para discutir os resultados obtidos e as perspectivas para o futuro.

“Este momento é para avaliar onde estamos e para onde vamos, o que falta para concluirmos os objetivos e metas propostas deste segundo ciclo e já começar o processo de construção coletiva do terceiro ciclo”, disse Nidia Fabre, coordenadora do Peld. “Queremos para para pensar nestes oito anos de trabalho nos produtos que temos gerados e como podemos ainda avançar”, avaliou.

O segundo ciclo do Peld CCAL teve início em 2020, com uma continuidade do trabalho de monitoramento das estruturas e funções dos ecossistemas, das ameaças e oportunidades que se apresentam na Área de Proteção Ambiental (APA) e as ações de governança. Agora, após mais quatro anos, esse ciclo se encerra com uma avaliação em julho, em Brasília, pelo CNPq.

O encontro deve reunir os diversos pesquisadores do Peld CCAL para discutir seus trabalhos e os avanços que foram feitos. As áreas estudadas vão de diversidade de animais como tartarugas e peixes recifais até a economia da pesca e turismo e comunicação científica. A previsão é que o evento cubra todo o dia com diálogos sobre as ações do projeto.

Sobre o Peld CCAL

Atuante desde 2017, o Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração da Costa dos Corais em Alagoas (Peld CCAL) trabalha com o monitoramento e pesquisa dos sistemas socioecológicos da Área de Proteção Ambiental (APA) da Costa dos Corais em Alagoas. A APA abrange uma área de mais de 400 mil hectares, se tratando da maior unidade de conservação federal marinha costeira do Brasil.

A Costa dos Corais vai do litoral norte de Maceió até o município de Tamandaré (PE). Coberta de barreiras de corais e manguezais, ela é o lar de várias espécies de animais e plantas, alguns deles ameaçados de extinção, como o peixe-boi-marinho.

O Peld é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), além de contar com apoio da Ufal.