Ufal lança Fórum de Gestores e Fiscais de Contratos e implanta o Contratos Gov

Isso vai ampliar a atuação de fiscalização, acompanhamento e dinamização do setor de contratos

Por Simoneide Araújo - jornalista / Fotos Renner Boldrino
30/06/2022 11h51 - Atualizado em 03/05/2024 às 15h37
Mesa de abertura do evento com José Edson Lima, a vice-reitora Eliane Cavalcanti e o pró-reitor Jarman Aderico

Mesa de abertura do evento com José Edson Lima, a vice-reitora Eliane Cavalcanti e o pró-reitor Jarman Aderico

A gestão da Universidade Federal de Alagoas tem investido, nos últimos dois anos, na equipe de compras, o que até já rendeu, neste ano de 2022, o Prêmio 19 de Março, que reconhece a instituição, em âmbito nacional, com a que mais investiu em capacitação de equipes de compras e contratações públicas. Sem contar que a atuação coletiva dos setores e equipes envolvidos fez a Ufal quintuplicar os itens licitados por pregão eletrônico. Tudo isso foi fundamental para criação do Fórum de Gestores e Fiscais de Contratos, lançado em junho, e a implantação do Sistema Contratos Gov.

Esse Fórum é um órgão criado na Ufal para incentivar a capacitação e promover a valorização dos servidores. “Na verdade, estamos chamando de fórum um conjunto de ações para capacitar, valorizar e promover a interação entre gestores e fiscais de contratos. Vamos fazer treinamentos constantes para capacitá-los, premiar as melhores práticas”, explicou José Edson Lima, coordenador de Administração de Suprimentos e Serviços da Pró-reitoria de Gestão Institucional (Proginst) da Ufal.

O Fórum foi lançado em junho e a proposta é que, a partir de agora, sejam promovidas oficinas e treinamentos permanentes e haja um encontro anual, quando haverá o reconhecimento público do trabalho, com premiação das melhores práticas, por categorias. “Além dessas ações, teremos ferramentas de interação virtual, com grupos de discussão, ou seja, o Fórum tem essas três coisas envolvidas: oficinas de treinamento, encontro anual e interação virtual”, completou Edson Lima.

Além do investimento em capacitação de quem compõe a equipe de compras, a Ufal também contratou o Sistema Contratos Gov que vai fazer toda gestão e fiscalização dos contratos. “Agora, dispomos de uma ferramenta que vai auxiliar os gestores e fiscais de contratos. Trata-se de uma plataforma virtual que vai ajudar essas pessoas a fazerem um acompanhamento mais adequado e rigoroso. Além disso, essa ferramenta também vai permitir que a gestão da Universidade tenha uma visão geral de todos os contratos, os detalhes, todas as informações que envolvem cada um desses contratos a partir de um clique. O grande objetivo dessas duas ações [fórum e sistema], digamos assim, é  dar suporte institucional aos gestores e fiscais”, enfatizou Lima, acrescentando que esse sistema também é usado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O evento

No mês de junho, a Proginst promoveu o evento que marcou o lançamento do Fórum de Gestores e Fiscais de Contratos e a implantação do Sistema Contratos Gov. O reitor Josealdo Tonholo, a vice-reitora Eliane Cavalcanti, o pró-reitor Jarman Aderico, o coordenador de Administração de Suprimentos e Serviços, José Edson Lima, e o gerente de Contratos, Lucius Damasceno, participaram da abertura e falaram da importância de se investir em capacitação e de melhorar ainda mais a gestão dos contratos na Ufal.

Por teleconferência, Tonholo falou aos participantes: “Ter eficiência na gestão e acompanhamento dos contratos é fundamental para que a gente faça bom uso dos nossos recursos públicos. Apesar de a Universidade ter uma longa tradição na realização de contratos, particularmente os contratos continuados, ainda não tínhamos a tradição de formar gente para gerir esses contratos. E, agora, estamos investindo nas capacitações. Quanto ao Sistema Contratos Gov, ele é fundamental, inclusive do ponto e vista de preservação de cada um de nós, enquanto gestores, que é garantir um sistema de transparência, de fidedignidade, de manutenção de dados e informações que poderão ser cruciais quando houve algum tipo de arguição sobre o desenvolvimento dos contratos”.