Maio começa com nova direção no Museu Théo Brandão

A museóloga Hildênia Oliveira é a nova diretora do equipamento cultural
Por Jacqueline Batista - Ascom/MTB
02/05/2022 10h35 - Atualizado em 02/05/2022 às 10h39
Antes de Hildênia Oliveira, o diretor era Victor Sarmento, que também é servidor do MTB

Antes de Hildênia Oliveira, o diretor era Victor Sarmento, que também é servidor do MTB

A partir desta segunda-feira,2, o Museu Théo Brandão (MTB) está sob nova direção. A museóloga Hildênia Oliveira, que integra a equipe de servidores da instituição desde 2015, é a atual gestora do Museu. Hildênia é formada em Museologia pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), tem mestrado em História também pela UFS, foi coordenadora de museus em Sergipe, além de ter realizado diversos trabalhos em consultoria na área de cultura e  museu.

O entendimento sobre o fazer museológico da nova diretora está relacionado a uma visão aberta a diferentes diálogos culturais. “O museu é um espaço de preservação de memória, mas é um espaço acima de tudo democrático, que não pode ser pensado somente como um lugar de contemplação. Nós compreendemos a sociedade, as pessoas, por meio do museu com toda a sua função de colecionar, de preservar, de expor, de comunicar, acima de tudo, mas é um espaço vivo para ser usado pela sociedade e para ter diversas finalidades. Hoje, temos um espaço cultural e dinâmico. A nossa percepção de museu é que este Museu tenha uma visão aberta à sociedade para acolher temáticas variadas”, disse.

Antes de Hildênia Oliveira, o diretor era Victor Sarmento, que também é servidor do MTB. Entre as principais atividades ocorridas nessa gestão anterior, iniciada em 2019, estão as exposições “Sil”, “Pepitas populares” e “O sol nasce para todos”; a integração dos personagens folclóricos infantis da “Turma do Guerreirinho”, por meio da parceria com o grupo de pesquisa Representações do lugar (Relu); a seleção do MTB pelo IBGE para ilustrar e divulgar nacionalmente o Museu no catálogo anual da instituição; a implementação do tour virtual e a realização dos projetos de pós-graduação e do Complexo Museu Théo Brandão, que inclui restauração e ampliação do MTB.

Sobre a mudança de gestão entre os servidores, a diretora considera oportuno para o Museu. “Eu enxergo esse passar de bastão como algo benéfico para o momento. A gente fez um trabalho conjunto. A gestão de Victor foi fantástica. Ele é um excelente profissional. Esse é um momento de continuidade, de trabalhar para reerguer o Théo Brandão, colocar no patamar que ele esteve em 2000. É a continuidade de um trabalho que já vem sendo feito. Esse é um desafio, mas é agradável, de mãos dadas com todos os servidores, terceirizados e amigos do Museu. Torna-se mais leve quando você tem mãos para segurar”, realçou.