Os novos integrantes da Comissão Interna de Supervisão do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-administrativos em Educação (CIS-PCCTAE) da Ufal tomaram posse na sexta-feira passada (7), em cerimônia conduzida pela vice-reitora Eliane Cavalcanti que, na ocasião, estava no exercício do cargo de reitora.

Flávio José Marques Lins, Lucia Lima do Nascimento, Danilo Rezende Prado Silva,  José Tenório dos Santos Neto e José Moysés Ferreira são os novos membros titulares da CIS. Os membros eleitos como suplentes são: Willian José Silva, Delma Holanda de Almeida, Ana Graziela Souza Araujo e Elaine de Lima Vale. Eles terão como atribuições auxiliar a Progep e os servidores em aspectos referentes ao PPCTAE, bem como fiscalizar e avaliar sua implementação, além de propor aperfeiçoamentos para as políticas do quadro de técnicos da Ufal.

Ao tomar posse, o servidor Flávio José Marques Lins ressaltou a competência e as contribuições da categoria técnico-administrativa para as ações da Ufal. “Os técnicos têm total capacidade de ser uma força motriz da Universidade. Temos muitos técnicos mestres e doutores, com capacidade e condições de contribuir com a Ufal”. Flávio adiantou que uma das frentes de trabalho da atual composição da CIS é conseguir a expansão da qualificação dos técnicos da Universidade, mas lembrou que o momento atual não é favorável para a categoria.  “Atualmente, falta o diálogo com o governo federal. Só encontramos portas fechadas. Vamos correr atrás de informações e junto à gestão buscar possibilidades para melhorar a situação dos técnicos da Ufal”, disse Flávio.

A vice-reitora destacou a retomada dos trabalhos da comissão, após anos sem atividade. “Ver a recomposição da CIS é fundamental, porque a carreira precisa ser debatida, as ações precisam ser trabalhadas, as pessoas têm que se sentir motivadas. O técnico-administrativo da nossa Ufal é uma representação muito grande, e não pode ser visto apenas como um segmento isolado”, salientou. Cavalcanti defendeu que “políticas e ações precisam ser pensadas, visando à qualidade de vida e do trabalho”.

Além de trabalhar aspectos que favoreçam a carreira do segmento administrativo, a vice-reitora argumentou que é preciso também pensar na composição da universidade como um todo, resgatando o “sentimento de pertencimento e a energia das pessoas”. E ressaltou: “O primeiro passo foi dado com a recomposição. É um recomeço da CIS. Uma vez restaurado, contem conosco, somos parceiros, pois somos a instituição. Se os nossos técnicos, docentes e estudantes vão bem, a Ufal vai bem. Precisamos ficar unidos, mostrar que, para além de mandatos e de governos, a Ufal tem uma história de fortalecimento, de transformação, de luta e não vai ser uma ou outra pessoa que vai destruir nossa instituição.  Braços abertos e mãos unidas”.

O pró-reitor de Gestão de Pessoas e do Trabalho (Progep), Wellington Pereira, também falou sobre a importância da recomposição da CIS. “A Comissão estava desativada e conseguimos fazer o processo eleitoral após a pandemia”, disse. Ocupando um cargo na carreira de técnico-administrativo, Pereira comentou sobre a necessidade da participação dos servidores nas comissões. “É preciso motivar a participação dos técnicos, mobilizar os servidores para participarem desses momentos de decisão. Estou no cargo de pró-reitor, mas, antes de tudo, sou técnico-administrativo e, por isso, me preocupo, pois sei que cada decisão vai interferir na minha vida funcional”, justificou. E destacou: “Estou como pró-reitor e sou um questionador. Queremos vocês como parceiros. É importante que tenhamos essa noção de trabalhar em conjunto, em parceria”.

O diretor do Departamento de Administração de Pessoal (DAP/Progep), Bruno Morais, também participou da cerimônia e reforçou a relevância da atuação da CIS “junto à área de pessoal da Ufal”.