A diretora do Museu Théo Brandão (MTB), Hildênia Oliveira, representou a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) no 1º Seminário Memória, Museus e Patrimônios Culturais, Artísticos e Científicos, ocorrido no Rio de Janeiro, no início deste mês. O evento, realizado pela Comissão de Museus da Andifes, foi planejado em conformidade com as questões tratadas no Plano de Ação do Ministério da Educação (MEC).

A programação do seminário teve mesas-redondas e grupos de trabalho sobre cadastro e diagnóstico; planejamento estratégico (Plano Museológico); financiamento e pessoal, gestão de riscos de museus.

Durante o Seminário, foram estruturados grupos de trabalho para discutir os temas selecionados. “Desse evento se desdobraram quatro grupos de estudo, inclusive um grupo sobre financiamento, integrado por mim. Foi muito bom ter representado a Ufal nesse encontro tão importante, pontual e pragmático. Sem sombra de dúvidas, é um grande marco histórico na proteção dos nossos acervos universitários. Foram dias de importantes discussões, em que foram construídas alianças e ações políticas para que tenhamos um futuro melhor. Que a gente entenda, a partir das universidades associadas da Andifes, as várias ações necessárias para proteger o patrimônio”, disse a diretora.

O evento também foi importante para reforçar a confiança no futuro dos museus universitários. “Para mim, foi um grande privilégio tanto representar a Ufal, quanto o reitor [Josealdo Tonholo], que tem toda sensibilidade com o nosso patrimônio. Esse encontro acendeu aquela fagulha de esperança com relação ao Museu Théo Brandão. Que nos próximos anos, tenhamos um orçamento próprio, a renovação do acervo e a reconstrução do espaço, que possamos conhecer os nossos acervos universitários, todo o acervo histórico e artístico que faz parte das universidades federais do Brasil, especialmente da Universidade Federal de Alagoas”, ressaltou Hildênia.