Escola de Enfermagem segue protocolo de biossegurança

Condutas em laboratórios, unidades de saúde e espaços da EEnf estão descritos no documento
Por Manuella Soares - jornalista
03/05/2021 17h10 - Atualizado em 03/05/2021 às 17h52

As atividades práticas da Escola de Enfermagem da Ufal (EEnf) estão ocorrendo desde o último dia 19 de abril. Mas para essa retomada presencial, uma comissão foi instituída para criar um protocolo de biossegurança, partindo das orientações gerais do Protocolo da Ufal.

O documento reforça as medidas a serem adotadas pela comunidade acadêmica nas áreas que compreendem a EEnf. Numa construção coletiva, o protocolo contou com o apoio de um grupo técnico consultivo, normativo e orientador de ações e intervenções de biossegurança.

“A preocupação foi realizar um levantamento científico sobre as produções nacionais e internacionais, bem como as legislações vigentes para o direcionamento das medidas preventivas e protetivas de biossegurança a serem adotadas nos ambientes da Eenf e campos de atividades práticas”, destacou a coordenadora da Comissão (Cbio), Alda dos Santos Almeida. 

Para divulgar o protocolo entre estudantes e servidores, a equipe realizou uma live pelo Instagram da Escola de Enfermagem e utilizou de meios como correio eletrônico, página virtual da Eenf e aplicativo de mensagem instantânea. De acordo com Alda, o Centro Acadêmico 12 de Maio está colaborando na execução das medidas.

“Com o início das atividades práticas presenciais, a barreira sanitária foi instituída junto ao Centro Acadêmico para verificação da temperatura corporal, o preenchimento de um questionário sobre o risco potencial de transmissão do SARS-CoV-2, distribuição e orientação quanto ao uso adequado de máscara cirúrgica para estudantes e docentes que irão realizar atividades nos laboratórios”, explicou.

Proteção

O Protocolo de Biossegurança da Escola de Enfermagem para o Retorno das Atividades Presenciais contém 26 páginas e utiliza múltiplas linguagens para o entendimento geral, com artes gráficas produzidas pela estudante Rita de Cássia Ramires da Silva.

Entre as ações prioritárias que a Comissão realizou estão a adaptação dos espaços da Eenf,  delimitando o número de pessoas por ambiente fechado; distribuição de dispositivos de álcool etílico à 70%; sinalização para distanciamento físico de dois metros e medidas de higienização e desinfecção com a empresa responsável.

Outras orientações estão contidas no documento, como levar a própria garrafa de água; não consumir e nem compartilhar alimentos, utensílios e equipamentos nas áreas da Eenf; e respeitar as recomendações relacionadas ao manuseio dos materiais.

O protocolo também especifica instruções para os ambientes de atividades práticas como laboratórios e serviços de saúde de baixa, média e alta complexidades. O documento apresenta, ainda, um fluxograma para seguir em casos suspeitos, começando por informar à Comissão de Biossegurança da Eenf e o isolamento imediato. As pessoas que tiveram contato com os casos suspeitos ou confirmados também devem seguir um fluxograma descrito no documento. O protocolo indica quais são as unidades de referência para síndromes gripais em Maceió com horários de funcionamento e todos os endereços.

Também integram a Comissão de Biossegurança da Escola de Enfermagem da Ufal, a vice-coordenadora Fernanda Silva Monteiro e as professoras Ana Carolina Santana Vieira, Rita de Cassia Camelo Bueno Cavalcante, Maria Elisângela Torres de Lima Sanches e Paulyne Souza Silva Guimarães.