Revista latinoamericana de organizações civis publica artigo de economista da Ufal

O artigo sobre neocolonialismo foi escrito por Luciana Caetano (Ufal) e Márcio Pochmann (Unicamp)
Por Lenilda Luna - jornalista
17/12/2021 10h02 - Atualizado em 17/12/2021 às 12h51

O artigo dos professores Luciana Caetano, economista e professora da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (Feac) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal)  e do professor Márcio Pochmann, da Universidade de Campinas (Unicamp), intitulado Financiamento Neocolonial da natureza e resistência social: experiências haitiana, equatoriana e hondurenha, foi publicado no site Protagonismo de la Sociedad Civil en Las Políticas Macroeconómicas.

De acordo com a professora Luciana Caetano, o artigo é resultado de um estudo sobre financeirização da natureza em três países da América Latina: Equador, Honduras e Haiti. “Transformada em mercadoria, a natureza despojada é mais adequada aos detentores de títulos financeiros negociados em mercados especulativos”, alertam os economistas. 

Essa concepção da natureza como matéria-prima a ser negociada nos mercados internacionais tem provocado impactos ambientais e sociais dramáticos. “Se está produzindo o desmantelamento das condições de vida de comunidades locais e povos indígenas ligados à defesa ambiental”, ressaltam os autores do artigo.

O texto foi produzido no âmbito do projeto Protagonismo da Sociedade Civil nas Políticas Macroeconômicas. O editorial do site informa que o artigo “traz dados e informações importantes para o debate sobre financeirização da natureza, que é um tema estratégico nas redes Jubileu Sul Américas e Jubileu Sul Brasil”.

A Jubileu Sul Américas é uma Organização não-governamental (ONG) financiada pela União Europeia, com a participação de dez países da América Latina e Caribe. Os artigos publicados tem como objetivo promover a reflexão sobre a participação social e os direitos dos povos latinoamericanos e caribenhos.

O artigo Financiamento Neocolonial da natureza e resistência social: experiências haitiana, equatoriana e hondurenha está em espanhol e pode ser lido neste link ou em anexo.