Nesta semana acontece o 3º Seminário Mentalidades Matemáticas - edição gestores. É um encontro de Secretarias de Educação para discutir como transformar o ensino da matemática no pós-pandemia. Participa do evento a professora Elisa Sena, do Instituto de Matemática da Universidade Federal de Alagoas, convidada para apresentar sua experiência no Programa Mentalidades Matemáticas.

“Essa rede é como se fossem pequenos grupos de estudos coordenados pelo Instituto Sidarta, em São Paulo. Eu aplico o Mentalidades Matemáticas na minha sala de aula na licenciatura e, a partir do que fui estudando, fui aplicando e compartilhando os resultados. Estou muito feliz em participar, trazendo a experiência da Ufal e de Alagoas, mostrando a todos que estamos trabalhando para ensinar matemática de forma mais leve, criativa e divertida e, com isso, espero também aprender mais e contribuir mais”, pontuou a professora.

O evento, que é uma realização do Instituto Sidarda em parceria com o Itaú Social e apoio do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), deve focar na importância da matemática no mundo pós-pandemia e o papel fundamental dos gestores educacionais na mobilização das redes de ensino para aumentar os índices de aprendizagem. Os secretários de educação serão convidados a refletirem sobre os dados compartilhados e juntos articularem estratégias para alterar esses dados nos próximos anos. Ao final, será compartilhada uma agenda propositiva, com ações e iniciativas para a área da matemática.

Antes do evento a professora foi conhecer pessoalmente o Instituto Sidarta. A ideia é que hajam acordos de cooperação entre a Ufal e o Instituto. “Assim vamos poder trabalhar mais ativamente as mentalidades matemáticas e, com isso, trazer várias contribuições para o curso”, disse.

Programa Mentalidades Matemáticas

Para alcançar resultados, o Programa Mentalidades Matemáticas muda a forma de pensar a disciplina e transforma a maneira de ensinar. Baseada em estudos da neurociência, a abordagem derruba mitos, como de que “a matemática é para gênios”, e mostra que errar faz parte do processo de aprendizagem.

Criado pela professora de Educação Matemática de Stanford, Jo Boaler, o programa defende o ensino de uma matemática aberta, visual, criativa e mais equitativa.