Reitor Josealdo Tonholo empossa novo corregedor da Ufal

Daniel Cordeiro diz que desenvolvimento institucional é o foco de atuação da Corregedoria
Por Diana Monteiro - jornalista
14/12/2020 16h38 - Atualizado em 14/12/2020 às 16h41
Posse do novo corregedor da Ufal

Posse do novo corregedor da Ufal

Atuar com imparcialidade e fazer da Corregedoria um instrumento para a melhoria de procedimentos e de evolução de boas práticas para o desenvolvimento institucional. Esse foi o norte dado pelo atual corregedor seccional da Universidade Federal de Alagoas, Daniel Luiz de Melo Gomes Cordeiro, durante sua posse no gabinete do reitor Josealdo Tonholo, como indicativo do foco central do trabalho a ser realizado durante os seus dois anos de mandato.

Daniel ingressou na Ufal em 2013 e, desde então, pertencia ao quadro administrativo da Pró-reitoria de Graduação (Prograd), com desempenho de suas atividades na Assessoria Jurídica. Desde o dia 26 de novembro começou uma nova frente de trabalho na Universidade quando foi empossado pelo reitor Josealdo Tonholo, como corregedor seccional da instituição alagoana.

A experiência de Daniel aliada ao bom desempenho, boa conduta como servidor e formação jurídica, além de desenvolvimento de atividades de Controle, estão entre os pré-requisitos exigidos pela Controladoria Geral da União (CGU) que proporcionaram a homologação do seu nome ao cargo. A indicação ao cargo é feita pelo reitor, mas a escolha final cabe à CGU.

“O reitor indica um nome que ele entenda atender os requisitos exigidos pela Controladoria Geral da União, mas a nomeação é de competência da CGU, após o órgão fazer uma análise minuciosa dotada de investigação sobre a conduta do indicado para verificar se está apto ao desempenhar a função”, explicou Daniel Cordeiro.

Ao falar sobre a nova frente de trabalho sob sua responsabilidade, no âmbito da Ufal, Daniel destaca que cabe ao corregedor coordenar e supervisionar as atividades de correição da instituição, como por exemplo, a apuração de ilícitos administrativos passíveis de punição dentro dos artigos da Lei 8.112. Entre as atribuições, estão coordenação e formação de comissões, recepção e tratamento de denúncias, com o apoio de uma equipe que, segundo Daniel, na Ufal é muito qualificada e especializada para o desempenho do citado trabalho.

“Uma das funções da Corregedoria é trabalhar em ações de proposições, recomendando correções de procedimentos que possam estar equivocados, causando algum tipo de prejuízo à instituição, não só financeiro, mas também de perda de eficiência. Cabe ainda ao corregedor propor medidas que possam melhorar as atividades de determinado setor que tenha passado por algum tipo de investigação”, acrescentou.

O novo corregedor aproveita para destacar diretrizes pensadas, como a de trabalhar na implantação de uma cultura de mediação na Universidade, com a finalidade de diminuir, na medida que a legislação e procedimentos permitem, a litigiosidade dos conflitos ocorridos no âmbito da instituição. “A intenção é estudar até que ponto a Corregedoria pode contribuir nesse sentido, antes que os conflitos se instalem. Em forma de mediação, de conciliação e de educação dos servidores que muitas vezes podem estar cometendo infração administração por falta de desconhecimento”, reforçou.

Reforça, ainda, que sua atuação será voltada para o bem institucional e pensar no melhor dos procedimentos da Ufal, para que a gestão e a Universidade avancem superando desafios. Ao ser perguntado sobre o que os servidores devem esperar de seu trabalho, Daniel enfatiza:

“Os tempos estão difíceis, pandemia em curso e adaptação de procedimentos se constituem num enorme desafio, somado ao próprio desafio da atividade correicional, mal vista, muitas vezes, pelos servidores. Mas tem a função principal de contribuir com a instituição e de se manter realizando boas práticas administrativas em todas as atividades, das mais simples às mais complexas. Trabalharemos com a perspectiva de melhoria institucional”, afirmou o corregedor seccional da Ufal.