História de vida de servidor é publicada em artigo na Espanha

Durante afastamento para mestrado e doutorado, Cícero Santos resolveu escrever sua autobiografia
Por Pedro Ivon – estagiário de Jornalismo
29/01/2020 08h20 - Atualizado em 28/01/2020 às 10h44
Cícero Santos, servidor da Ufal

Cícero Santos, servidor da Ufal

Cada ser humano tem uma história de vida, uma trajetória que contribui para sua formação e crescimento pessoal. Não é diferente com o secretário executivo da Pró-reitoria Estudantil (Proest) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Cícero Santos, que trabalha desde 2008 no Campus A.C. Simões. Recentemente, ele teve um artigo publicado na revista espanhola Muesca, contando sua jornada de vida.

“Durante a escrita da minha dissertação de mestrado trabalhei com narrativas de jovens institucionalizados, e isso despertou em mim fazer um estudo para interpretar meu percurso de vida”, conta Cícero, que conseguiu um afastamento para cursar mestrado e doutorado em Portugal. O servidor afirma que na Europa há um estudo que tem ganhado relevância ultimamente, centrado em autobiografias e histórias de vida. “De certa forma, acho que as pessoas têm interesse de investigar a própria história”, conta. 

Publicação no exterior  

Após a participação em alguns eventos internacionais sobre histórias de vida, Cícero teve a ideia, na Espanha, de fazer o artigo, que considerou importante para perceber sua identidade enquanto servidor, estudante, pesquisador e ser humano. Dentro da sua trajetória, o servidor falou da importância da Ufal, que, em suas palavras, é “uma instituição que trabalha com a produção e disseminação de conhecimento e preocupada com o aprimoramento técnico e intelectual de seus servidores”.

O membro da Proest ainda relata que a Universidade lhe mostrou que poderia crescer e escrever mais um capítulo da própria história. 

Infância sofrida marcou trajetória 

Cícero Santos lembra de uma infância sofrida em casa, com espancamentos e castigos, levando-o a fugir numa certa noite. Ele conta que sobreviveu com experiências ainda mais traumáticas na rua. O servidor afirma que cresceu com medo das pessoas, que elas o assustavam e ainda hoje assustam. “Não é uma história fácil de contar. Mexe com muitas coisas, com emoções, memórias tristes e alegres”, afirma. A trajetória e o processo de autoconhecimento estão relatados no artigo da revista Muesca. Para acessar a íntegra, em espanhol, clique  aqui.