O Programa de Formação Continuada em Docência (Proford) vem realizando desde o início do mês diversos cursos. Alguns já chegaram ao fim, e outros, estão em andamento. O Proford é um dos programas do Plano de Capacitação realizado pela Pró-reitoria de Gestão de Pessoas em parceria com a Pró-reitoria de Graduação visando a qualificação e a formação permanente de seus docentes, tanto na gestão acadêmica quanto administrativa. 

Uma das capacitações foi a Oficina de Interprofissionalidade nos Cursos de Saúde, realizada entre os dias 2 e 9 deste mês. A oficina teve o objetivo de iniciar a integralização dos cursos de saúde por meio de seus coordenadores e membros do núcleo do Centro Estruturante dos Cursos da Área de Humanas para tratar da interprofissionalidade. 

“O objetivo é que esses cursos se conversem já na graduação porque quando a gente sai pra vida profissional, o que a gente vê, são alunos dentro de caixinhas, o nutricionista, o médico, o enfermeiro, o odontólogo e o farmacêutico. A gente pede que eles se relacionem, que eles trabalhem juntos, colaborativamente, mas a gente está fazendo muito pouco por isso na graduação. Então, o que a gente vai fazer aqui é unir todos esses professores e tentar juntos encontrar pontos de intersecção em disciplinas, estágios, componentes curriculares que possam ser divididos e compartilhados por várias áreas de formação”, destacou Tatiana, uma das instrutoras do curso. 

Ela comenta que a interdisciplinaridade gera impacto nas práticas pedagógicas já que os docentes precisarão adotar novos métodos. “Vai ser um grande desafio para os professores que estão muito acostumados, não que isso seja mau, a gente aprendeu assim, a lidar no nosso quadradinho. E agora não, a nossa proposta é abrir, para que no final de tudo isso possamos melhorar a saúde da população e proporcionar que a população tenha um atendimento a saúde mais integrado, mais humanizado, mais compartilhado, com todas as áreas de saberes” conclui. 

Já o curso Práticas Inclusivas em Saúde Mental na Educação Superior no Campus teve início dia 5 e já foi concluído no último dia 19.  Docentes, servidores e técnicos que possuem o desejo de mudança da universidade participaram do curso. A instrutora Mônica Sales conta que o objetivo foi a promoção da saúde mental na Universidade. “Nós sabemos que há um adoecimento na universidade que tem acometido não só professores, mas alunos também; servidores, técnicos. Então a gente nota que é um campo que gera muita tensão, muito adoecimento. A nossa ideia é desenvolver práticas que promovam a saúde e a gente espera que esses impactos sejam positivos, e que a gente tenha, de alguma maneira, uma melhora na qualidade de vida, no bem-estar neste espaço” explica. 

Entre as atividades passadas, também aconteceu o seminário para abordar estágio curricular e a gestão pedagógica de estágio nos cursos de licenciatura. Este foi ministrado por Yanna Liss para os professores e coordenadores das disciplinas de estágio e dos cursos de licenciatura. 

Cursos continuam 

Na relação de cursos que ainda estão acontecendo, há o de formação docente para uso de recursos educacionais abertos e direitos autorais. Os primeiros encontros da atividade já foram realizados, com encerramento da programação no próximo dia 30 de agosto. O curso está sendo ministrado por Guilmer Brito Silva nas salas do CIC. 

Já a avaliação dos cursos de graduação da Ufal nos moldes do Sinaes: procedimentos fundamentais, instruído por Janis Christine, acontece desde o dia 5 e estende-se até esta segunda-feira (26), também no CIC. O público alvo são os docentes em geral e técnicos que atuam na gestão dos cursos de graduação da Ufal. Enquanto o curso Entre palavras e imagens: gênero, sexualidade e questões étnicos-raciais em debate, ministrado por Marcos Ribeiro Mesquita, está acontecendo às segundas-feiras desde 12 de agosto e vai até 2 de setembro, na sala 33 do Instituto de Psicologia. A atividade é voltada para os docentes, técnicos em assuntos educacionais e pedagogos da Ufal.