Docentes coordenam projeto de plataforma acessível para consulta pública

Modelo utilizado para atualização da PNEE pretende alcançar mais pessoas com libras e outros recursos
Por Amanda Alves – estagiária de Relações Públicas
13/11/2018 11h07 - Atualizado em 22/11/2021 às 09h06
Professor Leonardo Mraques, do Centro de Educação

Professor Leonardo Mraques, do Centro de Educação

Os professores Leonardo Marques, do Centro de Educação (Cedu), integrante do Núcleo de Excelência em Tecnologias Sociais (Nees), e Ranilson Paiva, do Instituto de Computação (IC), coordenaram o desenvolvimento da plataforma acessível que disponibiliza a consulta pública sobre a atualização da Política Nacional de Educação Especial (PNEE). O sistema de consulta foi desenvolvido com o apoio da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), e contou com uma cuidadosa implementação de acessibilidade na plataforma.

“Eu e o professor Ranilson fizemos o levantamento dos requisitos. Percebemos que era bastante importante que a plataforma na qual a consulta pública ocorreria fosse acessível ao máximo de pessoas possíveis. Por isso, fizemos uma série de testes para o uso de leitores de tela e conseguimos que todo o texto, inclusive as instruções de uso da plataforma, fosse gravado em Libras, graças a ajuda do professor Felipe Venâncio Barbosa, do Departamento de Linguística da Universidade de São Paulo (USP)”, relatou Leonardo Marques.

Além disso, Marques também está coordenando o evento de análise de resultados decorrentes da consulta. “O encontro para qualificação e análise das contribuições recebidas para a PNEE ocorrerá aqui em Maceió. Contará com a presença de pesquisadores da área da Educação Especial do Brasil todo, inclusive, professores do Centro de Educação da Ufal”, disse.

A consulta descreve e define as seguintes seções da PNEE: Princípios; Marco legal e regulatório; Cenário atual; Finalidades e objetivos; Estudantes apoiados pela educação especial; Serviços e recursos especializados; e Diretrizes.

A chamada para a Consulta Pública da PNEE 2018 está em destaque na página do Ministério da Educação (MEC), e pode ser acessada aqui.