Thâmara Gonzaga - jornalista

A Superintendência de Infraestrutura (Sinfra) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) retomou o trabalho de corte de grama, limpeza de canteiros e poda de árvores do Campus A.C. Simões, no início deste mês de abril, com a contração de dez jardineiros e dois tratoristas para realização de serviços eventuais pelo período de três meses.

“Estamos atendendo às ordens de serviço do Sipac [Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos] e priorizando as áreas com maior movimentação de pessoas, como a Biblioteca Central (BC) e o Centro de Interesse Comunitário (CIC)”, destacou o coordenador da Divisão de Meio Ambiente (DMA) da Sinfra, Márcio Jamerson.

A limpeza das áreas abertas do campus tinha sido suspensa após o encerramento do contrato que garantia a prestação do serviço pelos reeducandos do sistema prisional. Sobre a renovação desse convênio, Jamerson esclareceu que só será possível a partir do próximo ano, uma vez que é preciso uma solicitação junto ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, por meio da Pró-reitoria de Gestão Institucional (Proginst), para incluir esse tipo de atividade entre as ações da Ufal e assim poder garantir o pagamento.

O coordenador da DMA explicou que na Sinfra já se encontra um processo para contratação de empresa terceirizada que ofereça os serviços de profissionais jardineiros e tratoristas. O documento será analisado pela Procuradoria Geral da Universidade para poder iniciar a fase licitatória e, uma vez realizada a licitação, fica na dependência de liberação orçamentária da Proginst para contratação da empresa vencedora. “O objetivo é conseguir realizar essas etapas durante os três meses de contrato temporário”, disse Jamerson.

Ufal no combate ao Aedes

A limpeza das áreas externas, além de contribuir para a segurança da comunidade que frequenta o Campus A.C. Simões, é mais uma das ações da Ufal no combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti, inseto transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Devido à extensão da Universidade, há muitos lugares com potenciais para acumular água e, consequentemente, tornarem-se criadouros do mosquito. “ São muitas as demandas, mas estamos trabalhando para atender a todas as unidades”, garantiu Márcio Jamerson.