Nova diretoria assume Sintufal para o triênio 2016-2019

Solenidade de posse foi prestigiada por representantes de entidades de classe

07/04/2016 15h40 - Atualizado em 12/04/2016 às 09h51
Davi Fonseca e Evilásio Freire, da coordenação geral do Sintufal. Foto: Mariana Madeiro

Davi Fonseca e Evilásio Freire, da coordenação geral do Sintufal. Foto: Mariana Madeiro

Diana Monteiro - jornalista

A preocupante conjuntura política e econômica por que passa o país deu a tônica dos discursos durante a posse da direção do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal), que passa a ser liderada, até 2019, pelos servidores Davi Fonseca e Evilásio Freire. A solenidade na manhã desta quinta-feira, 7, no auditório Nabuco Lopes, na Reitoria, contou com a participação de representantes dos três segmentos universitários e foi prestigiada pela reitora Valéria Correia, que compôs a mesa junto com dirigentes de entidades de classe.

A tranquilidade do processo de escolha foi destacada pelo presidente da comissão eleitoral Emmerson Oliveira, que conduziu a solenidade, parabenizando a nova gestão do Sintufal, mas enfatizando a importância da união para vencer a árdua luta a ser travada pelos trabalhadores brasileiros. “Desejo uma gestão de sucesso no cenário desafiador como estamos vivenciando no Brasil e que compromete conquistas trabalhistas e sociais”, enfatizou.

A reitora Valéria Correia, ao parabenizar a nova direção do Sintufal, discorreu sobre a participação do segmento para o crescimento da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), dizendo que as atividades-meio são tão importantes quanto as atividades-fim e do conjunto de ações já empreendido reforçando o compromisso da gestão como espaço democrático e de luta: “Algumas pautas vão nos unir local e nacionalmente em defesa de uma educação pública e da garantia dos direitos sociais”, afirmou dirigindo-se aos integrantes do Sintufal.

Valéria aproveitou para falar sobre a importância do projeto Reitoria Itinerante já realizado nos Campi do Sertão e Arapiraca, da abertura do Consuni (Conselho Universitário) para o debate democrático e da importância de reativar os laços com servidores aposentados. Anunciou a chegada em breve da futura superintendência do Hospital Universitário (HU) e da audiência pública marcada para o dia 25 deste mês, onde será apresentado diagnóstico da Ufal, elaborado pela gestão.

Sintufal combativo

Ao agradecer a presença de todos na solenidade o coordenador Davi Fonseca disse que o sindicato atuará de forma combativa resistindo ao que vá de encontro aos direitos sociais. Citou, na oportunidade, o pacote de ajuste fiscal do governo que compromete a qualidade do serviço público e de direitos garantidos. “A conjuntura política e econômica é tensa e de muitos desafios e é fundamental a união de todos os trabalhadores para a árdua luta a ser travada”, frisou. Anunciou a paralisação nacional do dia 14 deste mês, com participação ativa do Sintufal que realiza assembleia no mesmo dia, a partir das 10 horas, no auditório da Reitoria.

Com mais de duas décadas de militância sindical, sendo também fundador do Sintufal, onde ocupou por quatro vezes a direção, Evilásio Freire agradeceu a confiança depositada pelos servidores técnico-administrativos na chapa Reconstruindo o Sintufal: a luta é pela base. Destacou a importância do debate e da participação dos aposentados no processo de crescimento do sindicato e nas decisões em prol da categoria.  Parabenizando a nova gestão, a servidora Lenilda Luna, que encabeçou a chapa 1, enfatizou a conjuntura difícil do país e a necessidade da união para manter as conquistas e a democracia.

Os representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Federação de Sindicato de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), Sindicato dos Servidores do  Ifal (Sintetfal), Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros (Sindipetro) e Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário (Sindjus), reforçaram também a importância da união dos trabalhadores diante da crise econômica e política, cujas medidas atingem principalmente os direitos sociais garantidos em lei.