Sou Ufal: Homenagem especial às mães da Universidade

Helena Pimentel fala de sua trajetória e dá recado às mães e servidoras da maior instituição de ensino superior de Alagoas

08/05/2015 21h40 - Atualizado em 09/05/2015 às 07h25
Neste final de semana, Helena está representando todas as mães da nossa Ufal e conta um pouco mais de sua história

Neste final de semana, Helena está representando todas as mães da nossa Ufal e conta um pouco mais de sua história

Jacqueline Freire – jornalista colaboradora

Pernambucana, nascida em Correntes, Helena Pimentel é, hoje, servidora da Biblioteca Central (BC) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e nossa homenageada neste fim de semana especial, quando, no domingo, comemora-se o Dia das Mães. Assim como muitas servidoras da Ufal, ela se divide nas tarefas de casa, no cuidado com os filhos, nos estudos no mestrado em Educação e no trabalho na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações. Aqui, Helena está representando todas as mães da nossa Ufal e conta um pouco mais de sua história a partir de agora.

Formada em Biblioteconomia, ela veio para Maceió em 1984, recém-formada e recém-casada, para assumir um trabalho numa empresa de Engenharia. Logo em seguida, fez concurso para o Instituto Federal de Alagoas (Ifal) e para a Ufal. “Sou uma alagoana por tempo e por amor a esta terra; gosto de morar aqui e nunca pensei em voltar para Recife”, contou. Mãe de dois meninos, Igor e Tairo, ela começou na Ufal na Faculdade de Odontologia (Foufal). Quando o acervo da Biblioteca da faculdade foi incorporado ao da Biblioteca Central, ela foi removida de setor junto com os outros profissionais.

Para Helena, conciliar trabalho e maternidade é natural, porém, ao mesmo tempo, desafiador. "Enquanto os filhos são pequenos passamos por momentos difíceis, mas nunca negligenciei nem meu trabalho nem meus filhos, sempre conciliei as duas coisas. Sempre gerenciei minha casa e tentei educá-los, da melhor forma possível, claro, com erros e acertos… Afinal, não se tem cartilha ou manuais para isso", disse.

Hoje, os filhos já são crescidos, mas a bibliotecária conta que desde pequenos eles entenderam que a mãe era também uma profissional. Ela destaca ainda que sempre procurou estar presente na vida dos dois, até hoje. Um deles, inclusive, foi servidor da Ufal, mas atualmente trabalha em outra instituição. Helena conta que no momento em que trabalhou com o filho no mesmo setor, foi preciso saber diferenciar as situações. "Quando ele esteve trabalhando na Ufal, inclusive no mesmo local que eu, nos comportávamos como colegas de trabalho. Conversamos sobre isso e fizemos questão de ser dessa forma. É o correto", explicou.

Dê o melhor de si, seja mãe ou profissional”

Para as servidoras que se desdobram para conciliar trabalho e família, ela diz não haver receita, mas afirma que uma coisa não inviabiliza a outra. "Ser mãe e pai não é fácil… Mas, principalmente mãe, pois nós mulheres levantamos a bandeira para trabalhar fora de casa, ser profissional e, com isso, quadruplicamos o nosso trabalho, porque a sociedade mudou, mas nem tanto, pois continua machista. Só diria uma coisa: faça com amor e dê o melhor de si, quer seja como mãe quer seja como profissional. Às novatas, eu diria: trilhem seu caminho profissional e se espelhem no melhor que a nossa Universidade tem. Eu amo o que faço e amo a Ufal", concluiu Helena.