Universidade ganha 22 servidores na primeira semana de maio

Além dos quatro médicos do HU, os três campi da universidade receberam docentes e técnicos


08/05/2013 17h30 - Atualizado em 03/05/2024 às 14h21
Primeira posse de servidores do mês foi realizada na Sala de Conselhos Superiores

Primeira posse de servidores do mês foi realizada na Sala de Conselhos Superiores

Carolina Lira e Deriky Pereira – Estudantes de Jornalismo

Entusiasmo e receptividade foram alguns dos sentimentos que marcaram a primeira solenidade de posse do mês de maio da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Os 22 novos servidores não esconderam a emoção de estar realizando um objetivo pessoal e profissional e, alguns, a alegria de poder estar retornando à universidade, agora, de forma profissional. A cerimônia foi realizada na tarde da última sexta-feira (4).

Eles fazem parte do quadro de docentes e técnico-administrativos nos três campi da universidade (A.C. Simões, Arapiraca e Sertão) e do Hospital Universitário. Serão sete professores, todos lotados em Maceió; quatro médicos para o HUPAA; e 11 técnicos-administrativos, sendo oito para Maceió, dois para o Sertão e um para Arapiraca.

O reitor Eurico Lôbo conduziu a cerimônia e salientou a importância desse contato inicial com os novatos. “A chegada de novos servidores é sempre uma felicidade para nós. E a posse é um momento muito especial, pois vemos a alegria de vocês, por estarem concretizando um sonho e a satisfação de agora fazerem parte da Ufal”, enfatizou.

A pró-reitora de Gestão de Pessoas e do Trabalho, Sílvia Cardeal, apresentou o momento atual da universidade e destacou a importância da cerimônia. “Nos últimos cinco anos, houve uma renovação em 60% do quadro de docentes e técnicos-administrativos na universidade. Estamos vivendo um período constante de transição e, para isso, é essencial que façamos parte dessa construção juntos,” concluiu.

Os bons filhos à casa tornam

Os servidores não esconderam sua felicidade e orgulho em poder fazer parte do quadro da maior instituição de ensino superior de Alagoas. Um deles é João Roberto dos Santos Júnior, que irá trabalhar no Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI). “Olha, eu estou muito feliz! Mas eu diria que... não me sinto tão surpreso, pois fui aluno da Ufal, já conheço boa parte dos setores e como disse ao reitor, eu... Estou de volta à casa. Estou bastante entusiasmado para começar”, declarou.

A mãe do analista de tecnologia da informação, Maria Carnaúba Lima dos Santos, não escondeu o orgulho em poder presenciar a realização de mais um sonho de seu filho. “Eu só gostaria de agradecer a Deus... É uma conquista muito grande e eu fico muito emocionada por ter um filho como o João Roberto”, declarou, emocionada.

Outra nova servidora da Ufal é a assistente social Laura Priscila Almeida Santos, lotada na Unidade de Palmeira dos Índios. Fruto do processo de interiorização, sua história chamou a atenção do reitor Eurico Lôbo, que aproveitou o momento para relembrar o desafio que foi levar a instituição para o interior, reafirmando a certeza de tomar essa decisão.

O começo foi difícil, mas é muito bom ver que ex-alunos estão se incorporando ao nosso quadro de servidores. O caso da Laura, por exemplo, é a certeza de que os trabalhos no interior deram e dão certo. Essa é a instituição que estamos construindo, a Ufal vem cumprindo o seu papel ao causar uma mudança estrutural no Estado e formar profissionais para a sociedade. Isso é muito bom”, enfatizou Eurico Lôbo.

A assistente social, por sua vez, não conteve a felicidade em revelar que retornar à Ufal como servidora é a realização de um sonho. “Eu estou sem palavras para expressar a minha emoção em poder estar aqui hoje. Acho que isso é uma coisa acontece desde o momento em que você passa no vestibular, como se fosse um amor à primeira vista, quando entrei nesse mundo da academia, nossa, era o meu maior sonho, poder trabalhar na Ufal”, declarou, sorridente.

Laura também relembrou sua jornada na universidade e destacou a importância de a Ufal estar presente no interior. “Na época, passei no vestibular em Maceió, mas como não tinha condições de viver aqui, não pude cursá-lo. Como o curso não era ofertado no interior, sem a presença da Ufal em Palmeira, não teria como fazer o curso. Tivemos dificuldades, sim, mas toda reivindicação feita por alunos, professores e servidores foi uma luta para termos um ensino com a qualidade que o campus do interior merece”, concluiu.