Mulheres jornalistas são homenageadas

Vice-reitora Rachel Rocha foi uma das agraciadas em evento promovido pelo Sindjornal


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Rachel Rocha recebeu placa e flores do Sindicato dos Jornalistas

Rachel Rocha recebeu placa e flores do Sindicato dos Jornalistas

Simoneide Araújo - jornalista

A vice-reitora da Universidade Federal de Alagoas, Rachel Rocha, foi homenageada pelo Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (Sindjornal), em evento alusivo ao Dia Internacional da Mulher, realizado na quinta (22). A entidade destacou mulheres jornalistas que lutam pela igualdade no trabalho, na vida e no movimento sindical. Além de Rachel Rocha, Bleine Oliveira, repórter do jornal Gazeta de Alagoas, e Olívia de Cássia, revisora da Tribuna Independente, também foram agraciadas.

Jornalista formada pela Ufal, Rachel Rocha atuou, durante dez anos, em redações de TV e jornal impresso e assessorias de comunicação. Após esse período, dedicou-se à academia, fez concurso e há 17 anos é professora na mesma instituição em que se graduou. Em 1994, concluiu o mestrado em Antropologia na Universidade Federal de Pernambuco e logo seguiu para o doutorado, na mesma área, em uma universidade da França.

Na Ufal, ocupou cargo de diretora do Instituto de Ciências Sociais (ICS), é coordenadora do Laboratório da Cidade e do Contemporâneo e vice-reitora, eleita pela comunidade acadêmica no ano passado e empossada para o quadriênio 2011-2015.

Ao receber a homenagem, em solenidade realizada no Espaço Cultural dos Bancários, Rachel Rocha disse sentir-se honrada pelo reconhecimento. “É muito bom ser lembrada e destacada pela diretoria do sindicato que tem à frente a jornalista Valdice Gomes. Agradeço muito e, para mim, é uma honra estar sendo homenageada ao lado de Bleine e Olívia”, disse emocionada.

Rachel contou que o jornalismo foi sua primeira escola. “Não me refiro só em relação à redação, mas da sensibilidade que o jornalista desenvolve com o sentimento de indignação. Acho que tanto no Jornalismo quanto como professora são profissões que exigem convicção do que se quer realmente fazer. São profissões que a gente atua por prazer”, declarou.