Alunos do Instituto de Computação capacitam prestadores de serviço

Vinte e cinco funcionários das empresas Victory e Servipa terminaram no último dia 22, o curso de informática básica no Centro de Pesquisa em Matemática Computacional (CPMat). Num dia de despedidas, alunos do Projeto de Extensão PA e PBL na Alfabetização de Informática conversaram sobre os ganhos dos alunos adquiridos com o acesso ao mundo digital.


24/09/2010 16h41 - Atualizado em 03/05/2024 às 14h17
Monitores e alunos em confraternização no encerramento do curso

Monitores e alunos em confraternização no encerramento do curso

Jhonathan Pino, jornalista

Durante dois dias na semana os funcionários esticavam o dia do trabalho e partiam para o conhecimento no CPMat. Valdegleide Brandão, servidora da Victory disse que apesar de trabalhar de 6H às 16h, ia para as aulas com disposição. “Hoje eu percebo que após o fim do curso transpus uma montanha e agradeço a vontade dos alunos em repassar o conhecimento”, disse Gabriel, um dos alunos do curso.

Apesar do nome grande, as siglas do projeto, PA e PBL, significam Pesquisa-ação e Aprendizado Baseado em Problemas. Trata-se de uma área de pesquisa referência para o trabalho desenvolvido por cerca de 20 alunos dos cursos de graduação e pós-graduação de Ciências da Computação, que são monitores do projeto em seu segundo ano de atividade.

Com duas aulas semanais e quatro turmas, o projeto é voltado para a capacitação de funcionários das empresas prestadoras de serviço da Ufal, sem conhecimento algum de informática. “Ano passado, começaram 40 alunos e apenas 12 terminaram, esse ano começamos com 37 e 25 concluíram. Apesar dessas desistências, ficamos contentes, porque somos rigorosos com a falta dos alunos: se eles perdem mais de 25% das aulas, são desligados do curso”, revela Jonathan Nunes, bolsista do projeto.

“Outra exigência para o ingresso no curso é o Ensino Médio completo, mas como muito dos alunos tem dificuldades que vão além da informática, como a Matemática e Português, a gente também trabalha tentando superar as dificuldades educacionais dos alunos”, acrescenta Jonathan.

Todos os outros monitores são voluntários do projeto, que faz parte do Laboratório de Computação Científica e Análise Numérica (LaCCAN) e teve como idealizador o professor Alejandro Frery. Conforme Jonathan, todos os professores que pertencem ao LaCCAN incentivam os seus alunos a integrar ao projeto.