Aula de Enfermagem usa simulação realística para detectar infecções na pele

Alunos do 5º do Campus Arapiraca período destacaram importância das atividades práticas do curso
Por Simoneide Araújo – jornalista / Fotos Renner Boldrino
22/07/2022 12h13 - Atualizado em 22/07/2022 às 12h20
Professora Karol Fireman usa microcâmara para fazer demonstrações para a turma

Professora Karol Fireman usa microcâmara para fazer demonstrações para a turma

No Laboratório de Semiologia e Semiotécnica, alunos do 5º período de Enfermagem do Campus Arapiraca participam de aula prática para detecção de hanseníase ou outras infecções da pele. A chamada simulação realística faz os alunos vivenciarem situações reais, o que facilita o aprendizado e motiva a participação de todos. A aula das professoras Andreivna Serbin e Karol Fireman deixou a turma empolgada e estimulada, já que passaram dois anos afastados desse convívio presencial por causa da pandemia da covid-19.

Com o auxílio de uma microcâmera, a professora Karol Fireman orienta os alunos que fazem a verificação das imagens reais para verificar a pele normal e comparar com as fotos de algumas áreas que apresentam lesões. É um teste dermatológico para avaliar casos de hanseníase ou outras infecções. “Eles visualizam uma pele normal, sem infecções, e vão comparar com as alterações que estão nas imagens coladas nos bonecos simuladores. Por isso chamamos de simulação realística”, informou a docente.

A dinâmica da aula presencial é bem diferente, com a participação mais efetiva dos alunos e o contato mais próximo facilita  a interação e o aprendizado. “O retorno presencial das aulas foi muito positivo. Os alunos estão bem motivados e a gente percebeu a diferença entre o estar na aula remotamente e estar presencial, com todo aprendizado e aplicação mesmo do conhecimento e pela motivação dos alunos, na participação efetiva. Não só os alunos, nós, professores também ficamos muito motivados”, declarou a professora Andreivna Serbim.

Eduardo Vinícius voltou de um processo de trancamento. Ele não cursou os períodos que aconteceram de forma remota. “Tranquei no período on-line porque meu rendimento no que dizia respeito a parte prática não ia ser positivo. Como houve o retorno presencial, reabri minha matrícula e estou finalizando o quinto período. Pude colocar em prática o que aprendi na teoria”, disse.

Ao contrário de Vinícius, a aluna Ana Carla participou do Período Letivo Excepcional (PLE), ofertado pela Ufal de forma não obrigatória, no período da pandemia, como um preparativo para os semestres letivos remotos, obrigatórios, que aconteceram logo em seguida. “Passamos um tempo com aulas on-line e ter voltado para a Universidade, para o presencial foi uma experiência muito boa porque pudemos ter as aulas práticas que nos ajudam muito no aprendizado”, afirmou.

Além do Período Letivo Excepcional (PLE), realizado em setembro de 2020 a janeiro de 2021, a Ufal passou por três períodos ofertados de forma remota - 2020.1, 2020.2 e 2021.1 - , por conta do distanciamento social para evitar a transmissão do coronavírus. Em março deste ano, foi iniciado o período 2021.2, com aulas presenciais e atividades práticas, que se encerra no próximo dia 29 de julho. O próximo semestre letivo, o 2022.1, começa dia 14 de agosto, totalmente presencial.