Estudantes de  Geografia do Campus do Sertão visitam escola indígena

A visita ao do povo Koiupanká integra o trabalho de campo da disciplina Organização Espacial do Semiárido de Alagoas
Por Com informações de Lucas Gama Lima - estudante do Campus do Sertão
04/09/2018 15h15 - Atualizado em 04/09/2018 às 15h24
Estudantes e professores na aldeia. Foto:  Jéssica Lima Barbosa

Estudantes e professores na aldeia. Foto: Jéssica Lima Barbosa

Estudantes do curso de Geografia Licenciatura do Campus do Sertão da Ufal realizaram uma visita aos indígenas Koiupanká, na Aldeia Roçado, município de Inhapi/AL. Eles conheceram a escola indígena Ancelmo Bispo de Souza.

A visita aconteceu no dia 31 de agosto, com a orientação do professor Lucas Lima, coordenador do Observatório de Estudos sobre a Luta por Terra e Território (Obelutte) e da professora Suzana Libardi, coordenadora do Grupo de Leitura em Estudos da Infância (Glei).

A atividade integra o trabalho de campo da disciplina Organização Espacial do Semiárido de Alagoas, e teve como propósito conhecer a experiência de organização escolar dos indígenas Koiupanká, além da luta dessa etnia pela conquista do território.

Os professores e estudantes da Ufal foram recepcionados pelos coordenadores da escola, Francisco da Silva, Márcia Amorim e Allyne Rios, que relataram os esforços para a oferta da educação básica, que respeite as demandas e a organização peculiar da vida indígena.

A escola, apesar de não possuir um edifício próprio, atende a 212 alunos indígenas, da educação infantil ao ensino médio, usando cômodos de casas e prédios cedidos pelos próprios membros da comunidade.  

A presença dos estudantes do curso de Geografia Licenciatura da Ufal ensejou uma interlocução entre a teoria e a prática, por meio da observação in loco dos avanços e dos desafios da educação indígena no Sertão de Alagoas.

“Vale ressaltar que a quase totalidade dos alunos que visitaram os Koiupanká, jamais haviam pisado numa aldeia indígena. Seguramente, foi um dia de aprendizado mútuo”, ressaltou o estudante Lucas Gama, que considerou a experiência muito exitosa.