Estudante da Ufal se destaca e recebe troféu em prêmio de Jornalismo

Reportagem premiada no 9º Prêmio Sincor foi produzida em conjunto com outras duas estudantes
Por Thamires Ribeiro – estagiária de Jornalismo
23/11/2018 10h20 - Atualizado em 23/11/2018 às 10h25
Estudante da Ufal Maurício Manoel recebe prêmio de Jornalismo. (Fotos: Hebert Borges)

Estudante da Ufal Maurício Manoel recebe prêmio de Jornalismo. (Fotos: Hebert Borges)

Mais uma vez estudantes da Universidade Federal de Alagoas se destacaram em premiações voltadas à universitários. Na última quarta-feira (21) o estudante de Jornalismo Maurício Manoel recebeu a 1ª colocação na categoria estudante da 9ª edição do Prêmio Sincor de Jornalismo. A reportagem, intitulada Atraídos por baixo custo, caminhoneiros são vítimas de seguradoras piratas em Alagoas, foi construída em conjunto com as estudantes Mirra Ion e Greyce Bernardino, do Centro Universitário Tiradentes (Unit).

O evento é promovido anualmente pelo Sindicato dos Corretores de Seguros de Alagoas (Sincor-AL) e incentiva os jornalistas formados e em formação a produzirem matérias que abordem a temática dos seguros no estado. As produções são divididas em categorias e as melhores delas recebem o troféu e uma quantia em dinheiro como prêmio. 

“Participar de premiações como essa é de grande valia, até para os que não conseguem ganhar. Estamos em uma fase em que tudo conta como experiência. Ser estudante e ficar produzindo bons materiais ajuda na formação. Além da experiência, ganha um troféu e recebe uma premiação em dinheiro. É bom demais ser reconhecido por algo que você gosta de fazer. Foi um desafio imenso escrever sobre seguros e construir algo bacana sobre isso. Mas, nada seria possível sem a ajuda das minhas parceiras, elas são fantásticas”, ressaltou Maurício.

Através da matéria, que foi construída exclusivamente para o prêmio, os estudantes abordaram o prejuízo que seguradoras “piratas” causam a caminhoneiros que optam por pagar um serviço mais barato.

“Encontramos o Anilson Alves, caminhoneiro de Roraima, que tem um caminhão de cerca de R$ 300 mil e não tem seguro pelo elevado custo. A história dele foi muito interessante para, também, criticar a maneira que as seguradoras dividem as parcelas que acabam pesando no bolso dos trabalhadores. Devido a isso, muitos caminhoneiros recorrem às cooperativas que não são confiáveis e tidas como ‘piratas’. O valor cobrado por elas é muito inferior, mas também não são 100% confiáveis, só que como vendem ótimos serviços, que na verdade não atendem, acabam atraindo os caminhoneiros, em especial”, contou o estudante.