Escola Saudável: pesquisa avalia saúde da comunidade acadêmica de Enfermagem

Estudo é nacional e envolve mais seis instituições de ensino superior


- Atualizado em
Arte de divulgação | nothing
Arte de divulgação

Thâmara Gonzaga - jornalista

Avaliação nutricional, aferição de pressão, rotina de caminhada e alongamento. Esses serão os pontos avaliados na pesquisa Bem-estar e alterações de saúde no ambiente de trabalho da universidade na ótica da promoção da saúde, que tem como público-alvo estudantes, professores e técnicos-administrativos do curso de Enfermagem da Ufal. O estudo é nacional e também será realizado em mais seis instituições de ensino superior.

A enfermeira do Hospital Universitário (HU), Ivani Rocha, compareceu ao início das atividades, nesta quinta-feira (21), para participar da primeira etapa do estudo que consiste na coleta de dados com aplicação de questionários, além de avaliações sobre a saúde dos participantes. “Acho importante se engajar nessas iniciativas sobre a saúde do trabalhador. Os profissionais vêm adoecendo muito e é necessário investigar, ter informação”, afirma a servidora. A etapa de coleta prossegue pelas próximas três semanas.

Os objetivos da pesquisa são identificar a percepção de bem-estar e a presença de alterações de saúde na comunidade universitária, propor e implementar um programa para promover uma vida saudável, além de avaliar a presença de alterações entre os membros das comunidades universitárias investigadas.

Além da Ufal, o trabalho envolve pesquisadores das universidades federais do Piauí (UFPI), de Goiás - Campus Jataí (UFG), de Minas Gerais - Campus de Divinópolis (UFMG), as estaduais de Londrina (UEL) e de São Paulo (USP - Ribeirão Preto). Cada equipe fará a coleta de dados em suas respectivas instituições e, posteriormente, irão comparar os resultados obtidos. A pesquisa é liderada pela professora Maria Lúcia Robazzi, da Escola de Enfermagem da USP, pesquisadora com reconhecimento internacional na área da Saúde do Trabalhador.

“É um estudo multicêntrico e de intervenção. Esperamos contar com a participação de todos os que fazem parte do curso de Enfermagem nas atividades desta importante pesquisa para a saúde do trabalhador em nossa Universidade”, destaca a coordenadora local da pesquisa, professora Lenira Almeida.

Neste primeiro momento, houve a participação de colaboradores da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, o educador físico Joab Xavier, a fisioterapeuta Sarah Candido e a enfermeira e bolsista do projeto, Natália Franco.

A segunda etapa do estudo consiste numa fase experimental, com grupo único, do tipo ‘antes e depois’. “Será um programa de oito semanas com avaliação da pressão arterial, orientação nutricional, alimentação saudável, caminhada e alongamento por meio do Isoestreching. Todas as atividades serão realizadas com o acompanhamento de equipe multiprofissional, formada por enfermeira do trabalho, educador físico, nutricionista e fisioterapeuta, todos preparados para realização do estudo”, explica a docente da Ufal.

Critérios para participar da pesquisa

Apenas estudantes, professores e técnicos-administrativos vinculados à área de Enfermagem da Ufal podem participar.

No caso de servidores ativos (docentes e técnicos-administrativos, ingressantes por concurso público), é preciso apresentar tempo institucional superior a um ano e não se encontrar afastado, por qualquer motivo, nas etapas de coleta de dados.

Já os estudantes devem estar regularmente matriculados no segundo ano (3º e 4º períodos) da graduação em Enfermagem da Universidade, ter idade igual ou superior a 18 anos, sem vínculo empregatício e com dedicação exclusiva ao curso.

Não há limite de participantes e quem tiver interesse pode procurar algum dos integrantes da equipe local do projeto, no prédio da Escola de Enfermagem e Farmácia (Esenfar): Lenira de Almeida, Kelly Regina (enfermeira e docente), Karla Adriana Costa (nutricionista e docente), Tobias (educador físico) ou Mara Farias (Fisioterapeuta).

Mais informações podem ser obtidas por meio do telefone 3214-1154.